"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

terça-feira, 30 de abril de 2013

Adilson Santos - Exposição na Bahia Marina

(Fotos: Márcio Fagundes)
Mais um artista poçoense brilha aqui no Blog. Desta vez é o meu amigo e artista plástico ADILSON SANTOS, que fará exposição a partir desta quinta-feira, 02, às 19 horas, até o dia 17 de maio de 2013, na Zeca Fernandes Escritório de Arte, galeria que fica na área da Bahia Marina, na Av. do Contorno, aqui em Salvador. 

Veja as 20 obras que estarão expostas. Pode clicar na coluna ao lado, ou aqui.

Veja, também, as fotos da exposição em sites da capital. As fotos são de Philipe Monção:


"Rosto" - Um dos quadros expostos (Reprodução)

Ainda sobre o artista.Veja os depoimentos: 


Por Zeca Fernandes - Organizador da exposição
Adilson Santos nasceu na cidade de Poções, Bahia, em 1944. Participou de duas bienais e diversas exposições coletivas e individuais por todo o Brasil.


Desde cedo se interessava pelas artes e aos 17 anos expôs pela primeira vez em Vitória da Conquista, Bahia. Em 1966 como reconhecimento do seu talento expôs na Galeria Quirino, uma das mais importantes do Brasil na época.

No entanto, foi no Rio de Janeiro, a partir da década de 70 que Adilson se projetou nacionalmente, expondo na Bolsa de Arte e na Galeria Ipanema no Rio de Janeiro e na A Galeria, em São Paulo.

Nesse período, em que as artes plásticas fervilhavam, viu sua carreira se deslanchar. Uma prova disso são inúmeras aquisições por importantes colecionadores de todo o país e também de outros países entre eles: Portugal, França, Alemanha, Estados Unidos, Itália, entre outros.

O talento de Adilson é nato e sua técnica nos remete à perfeição, ao profissionalismo e à dedicação extrema nessa sua busca no mundo da arte. Seus trabalhos são um convite ao diálogo permanente, através das cenas de um cotidiano mágico, muitas vezes romântico, outras vezes lúdico, no qual a mulher e a natureza protagonizam como principal fonte inspiradora do artista.

O trabalho de Adilson me faz lembrar a Renascença, não sei por quê, é como se eu tivesse saudade de um tempo, de universo místico, misterioso e ao mesmo tempo desconhecido, mas com sensação familiar.

A fuga do real, a arte fantástica desafia a propria sobrevivência humana, num mundo imaginável e perfeito, completamente distante do nosso tempo.

Sua arte é expressiva, marcante. No silêncio de suas telas é possível ouvir um murmúrio suave que contamina.

O fascínio da expressão dos homens encanta e desequilibra a frieza da realidade, onde o sinal de qualquer ato de sensatez se torna turvo diante da coragem daqueles que profetizam a sabedoria de um mundo real.

Sem compromisso com os modismos da contemporaneidade, mas com a preocupação em executar seu trabalho com paixão e personalidade, o artista, guerreiro na batalha dura da realidade da vida, se afasta e se entrega, e expõe seus segredos, seus desejos e também suas incertezas, exaltando sempre a beleza, deixando na gente um gosto de paz e harmonia.

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