O dedo inchava, havia necessidade de cortar a aliança, bastava
ir na cadeia e o preso resolvia.
Diferente dos carrinhos de brinquedos que eram vendidos no
Bazar Natal, o preso era quem fabricava os melhores e mais bonitos da cidade.
Faltando alguém para bater um bom papo, bastava ir na cadeia
e conversar com o preso.
Das três celas existentes, apenas uma era usada. As outras
desocupadas. Só havia um preso em toda a cidade. Não deu trabalho para Gregório Guarda.
O preso, olhos verdes, era o mais querido da cidade. Parecia
que ele retribuia tanta reciprocidade que nunca aproveitou as oportunidades
para fugir.
Não me lembro qual foi o seu crime e porque estava preso - não importava.
Ficou famoso na sua simplicidade.
O preso era Agenor…
(a cadeia também era conhecida como quartel)
(a cadeia também era conhecida como quartel)
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