"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Roberto Dantas, o Doutor

Na semana passada, eu andei pelo bairro do Tororó, aqui em Salvador, e me lembrei de uma época em que morei na rua Marujos do Brasil, Ed. Custódio de Melo, ap. 101, entre 1975 e 1978. A rua fica entre a José Duarte e a estação da Lapa, que ainda não existia naquela época.

Naquele apartamento de quarto e sala moravam, também, os irmãos e primos da família Sola (Miguel e Pinuccio), Michele, meu irmão, e Roberto Dantas, que é irmão de Jorge Bufão.
Cada um tinha sua tarefa na limpeza e na cozinha, naquele pequeno fogareiro de duas bocas e na bancada da pia de menos de um metro. Éramos conhecidos internamente na "república" pelos apelidos que Roberto colocava na gente. Michele era conhecido como “O Mestre” porque era professor e colecionava garrafas de cachaça de marcas diversas. Miguel, trabalhava no pólo petroquímico e acordava de madrugada para pegar o ônibus na Av. Joana Angélica, era o Peão”. Pinuccio, que já era conhecido como Sola, tinha o apelido de “Solista”.
Lulu e Roberto Silva Dantas
Roberto Dantas, era formado em Farmácia e Bioquímica, estudava Medicina e nós colocamos o apelido de “Doutor”. O engraçado é que quando faltavam adjetivos ele nos chamava de “bicho arrombado”, como forma de expressar qualquer falta de qualidade.
Assim, convivemos esses anos todos até que cada um tomou o seu rumo. Ficaram boas lembranças dessa época e bons ensinamentos. Não tenho dúvida que as conversas que tive com Roberto me ajudaram bastante na percepção de coisas profissionais e até mesmo pessoais. Na foto, um momento de descontração em festa no Clube Social de Poções.

Ainda continuamos a nos tratar pelos apelidos.

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