(foto: Vincenzo Sarno)
Lina era italiana da cidade de Rotonda, sul da Itália. Veio para o Brasil no início dos anos 50. Irmã da minha mãe Anna Maria, se tornou sua inseparável companheira, uma forma de amenizar a saudade da terra natal. Com essa vivência próxima, sempre tivemos um carinho especial de filhos.
A costura foi uma arte que trouxe da Itália.
Durante muitos anos, manteve um ateliê na sua casa da Av. Olimpio Rolim, sendo
um dos preferidos da sociedade poçoense. Depois, se mudou para Salvador.
Após o falecimento do marido, voltou a residir em Poções.
Também era exímia na culinária. Além das
massas fusilli, cavatelli e pizzas (especialmente alho e óleo), fazia doces
como o “canuletto” e “glispella” nas épocas das festas natalinas ou datas
especiais. Havia alguns pratos que eu não deixava de comer - “batatas fritas
com pimentão”, os minestrones, os bifes à milanesa, sem contar as linguiças
calabresas.
Minha tia nos deixa um legado de
simplicidade e exemplos de família que aplicaremos no dia-a-dia. Com o
falecimento de Lina, encerra-se a geração de tios nascidos na Itália
pertencentes às famílias Sola, Sangiovanni, Sarno e Libonati.
P.S. - Meu abraço e carinho aos queridos primos
e sobrinhos. Estou na cidade de Senhor do Bonfim – Ba e impossibilitado de
chegar em Poções para este adeus final.
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Nossos pêsames à Familia Sola e Sangiovanni.Dona Lina foi uma grande dama da sociedade de Poções.Meus sentimentos para meu amigo Bruno Sola.
ResponderExcluirTio Lu, mais uma vez obrigada pelo carinho, minha vó sempre foi uma pessoa especial para todos nós, e com certeza vai ficar em nossa lembranças.
ResponderExcluirA suadade doi muito, mas vamos mater em nossos corações as melhores recordações vividas ao lado dela.
Grande beijo