"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

sábado, 2 de julho de 2011

Dois de Júlio

O antigo Banco da Bahia tinha uma agência em Poções que funcionava no prédio isolado da antiga Praça Deocleciano Teixeira, aquele que fica defronte ao atual Banco do Brasil.

Quanta gente boa trabalhou alí: Adelino, Ubirajara Pombal, os Fagundes – Valmir, Zelinho, Heráclito (Quito) e Arnaldo, Osvaldo Xavier, Nelito, Walter Brito e tantos outros.

Uma passagem ficou famosa naquele banco. Omar e Almir (Miga) eram dois dos filhos do Sr. Júlio Silva. Pessoas de grande estima na nossa cidade.

Miga, certo dia, foi fazer uma operação no banco. Havia uma pequena fila diante do único caixa existente e o cliente da frente fazia uma transferência entre agências. Como aquela operação era de responsabilidade de um funcionário de retaguarda, o caixa se dirigiu para o centro do salão e, de lá, em voz alta, perguntou ao cliente qual agência que deveria ser transferida a quantia. Também em voz alta, o mesmo respondeu: “Dois de Julho, Dois de Julho”  (aqui em Salvador).

Miga, de uma espirituosidade impressionante, prontamente respondeu:

“Aqui tem um, falta o outro. Mas pode fazer”.

           (com a colaboração de Valmir Fagundes, meu sôgro)

.

2 comentários:

  1. Voçe falou em Quito. Eu mim lembrei de Zenaide uma das primeiras pessoas a ter Tv em Poçoes e a casa dela era um verdadeiro cinema,e la eu ouvia muito este nome de "Quito' Sera a mesma´pessoa?? bjs adoro voçe!

    ResponderExcluir
  2. Olá, sou filha de Zenaide a qual foi referida no comentário acima, essa pessoa por nome "Quito" era amigo do meus pais e frequentava muito a nossa casa.

    Renata Borges.
    Poções -BA.

    ResponderExcluir