"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

sábado, 29 de maio de 2010

Festa do Divino - O Poeta Homero

Se Homero registra a guerra de Tróia nas epopéias Ilíadas e Odisséia, a Festa do Divino também registra, literalmente, o seu Homero.

Durante a solenidade religiosa da busca do mastro, o Padre Estevam disse, com muita propriedade, que as palavras de seu Homero demonstram bastante simplicidade. Responsável pela organização da Chegada das Bandeiras e do próprio Mastro, o nosso Homero incorpora essas tarefas e passa o sentimento de dever cumprido quando descreve as dificuldades para a realização das mesmas.

As suas atitudes são puras e objetivas. Fala dele, dos que o ajudaram e circula entre o atual e os ex-prefeitos. Numa naturalidade de espantar, fala dos padres, dos ex-padres, entra no assunto da perseguição do religioso sobre o profano. Não traz nenhum transtorno na sua fala e coloca todos no mesmo patamar.

Mesmo sendo prolixo, consegue transmitir confiança e a preocupação com os preparativos da festa do próximo ano. Implora a Deus para que esteja vivo e que tenha forças para repetir a beleza dos eventos. Entre lágrimas, aplausos e português próprio, está o nosso poeta Homero falando da Chegada da Bandeira e Mastro, como se fossem as epopéias Ilíadas e Odisséia, eternizando para o resto da vida as nossas tradições.

Praticidade, objetividade e simplicidade são os exemplos que Homero nos mostra na realização da Festa, que devem ser seguidos por todos que discutem sobre o futuro de tão importante evento da nossa cidade.

A minha admiração e a de tantos outros por este serventuário da justiça, como faz questão de dizer nos seus discursos, farão com que Homero mantenha viva as duas maiores tradições religiosas da nossa Festa.

Parabéns Seu Homero, vida longa para o senhor!

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