"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

domingo, 30 de maio de 2010

Festa do Divino – No Wartão, sem o Pavilhão – Parte 2

Jorge Bufão fez promessa. Raspou o cabelo e, por um ano, segundo ele, vai ficar com a cabeça careca. Essa nota eu recebi por email, não há como negar e nem é invenção.

Lá pelas tantas, no bar de Wartão, Jorge faz uma revelação bombástica: - Tenho medo de defunto. Me pelo. Já pensei em ajuda psiquiátrica, porque é mesmo trauma de infância!

Eu não acreditei, não é possível, mas pensei: Qual interiorano não sofre desse mal? Quem nunca sofreu de medo da escuridão? Passar perto de um cemitério era um tormento.

Disseram a Jorge que o tratamento era dose única: Pegar no pé de um defunto e ele estaria curado.

Morreu alguém em Morrinhos. Lá vai Jorge para fazer o tratamento. O pé, calçado com uma meia branca, e ele pensando em desistir. Encorajado, pegou no pé defunto. Pra que? Coitado. Caiu em desespero e teve que ser retirado da sala tamanho era o dissabor por não encontrar a cura para o seu mal.

Agora, além de defunto, passou a ter medo de meia branca.

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