"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

domingo, 30 de maio de 2010

Festa do Divino – No Gaiolão, sem o Pavilhão

Na quinta-feira à noite, antes de descer para a rua, a minha mulher disse: - Aposto que a primeira pessoa que você vai encontrar será Reginaldo. Não deu outra. Quando passei ao lado do Gaiolão, Reginaldo berrava: Oh Chorão!, Oh Chorão! Ela ganhara a aposta. Reginaldo é a figurinha carimbada mais comum na festa. Já está em todos os álbuns e todo mundo ainda tem uma de reserva para o bate-bate.

Encontrei uma galera boa, de anos. Todo mundo freqüentador da festa. Vamos lá: Edson Exler (Jacaré) Ana Maria e Eliana Moraes, Minuca Magalhães, Lourinho (rouco, precisando de interprete até para pedir uma dose de conhaque), uma prima de Eliana (desculpe, mas não lembro o nome – mande que eu conserto) e uma novidade de visita – Romélia Bloise e o seu marido, um sãopaulino roxo, irmã dos meus amigos Cauva, Eduardo e Romeu Bloise, residentes em São Paulo, antigos moradores de Poções.

Foi um prazer rever Minuca Magalhães, depois de 20 anos (ele disse que era mais). Mora em Condeúba, aqui no interior da Bahia. Fui logo apelando e pedindo para que me contasse a história do poçõense que um dia foi se hospedar na pensão de Dona Albinha, sua mãe (nas proximidades da rua da Independência, aqui em Salvador). Minuca revelou o autor, mas mantenho em sigilo pois estas coisas de revelar nomes na internet nem sempre acabam bem.

Se não revelo nome, pelo menos posso contar a história:

O cidadão desembarcou na rodoviária velha de Salvador e pegou um taxi. Pediu para que o levasse para a pensão de Dona Albinha. O motorista perguntou se ele sabia o endereço. – Ué, você não sabe onde é? É a pensão de Dona Albinha. Deu no mesmo e o motorista voltou a perguntar se não tinha uma referência, um endereço. Nosso cidadão respondeu: - Ela é a mulher de seu Martinho. Lá em Poções todo mundo conhece.

O tempo passa, as lembranças não. A rodoviária nova de Salvador data de 1974. A história é anterior, possivelmente entre 1971 e 1973. Não se sabe como o nosso amigo conseguiu chegar na pensão de dona Albinha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário