"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Como uma onda

“Nada do que foi será
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passará
A vida vem em ondas como o mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo”
(Nelson Mota)


Na quinta-feira à noite, fiquei sentado no Zé Califórnia com Pepone e Zilma. Olhava para a Praça do Divino e apreciava o vai-e-vem das pessoas. Pouco a pouco, desfilavam na frente daquele barracão as mesmas figuras que frequentavam as Festas passadas.



Os cabelos brancos e as jaquetas de cores neutras pintavam o cenário de outros tempos. Misturavam o passado com o presente, mas com o mesmo entusiasmo do começo de mais uma Festa. Todos esperam o ano todo por aquele momento, por aquela semana.



Observava o movimento e lembrava o tempo em que filmávamos a Festa entrevistando as pessoas na praça. As perguntas sempre eram as mesmas: “Você acha que a Festa mudou em relação ao passado?” “O movimento aumentou ou diminui?” “Ela está mais animada?”. As respostas sempre vinham com justificativas nas crises econômicas, nos planos dos governos, na chuva, no frio e na falta da filarmônica. Eram quase unânimes e afirmavam que a mudança havia acontecido.



A Festa é a onda da letra da música acima. Dela, não adianta fugir. A Festa não será como foi um dia, mas sempre será nossa!!!

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