"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Longe da Festa...

Acabo de chegar do lançamento do livro Love-food, do meu amigo Reinhard Lackinger, lançado no Bistrô Porto Sol, aqui no bairro da Barra. Encontrei-me com Chico Liguori e a sua espôsa Zozó Mascarenhas, conterrâneos e amigos de Poções. Falamos dos nossos parentes e muita história em curtíssimo tempo. Era papo prá rolar a noite inteira.

Chico é filho de João Liguori. Os mais velhos se lembram da sorveteria que ficava na esquina da praça com a Travessa Lions Club e que pertencia à família. Lá, foram fabricados os primeiros picolés de Poções. Um dos principais seguidores da arte foi Dão, famoso pela venda em caixas de isopor.
Um dos comentários de Chico que me entristeceu saber: Deixou de ir à Festa do Divino depois que alguns disseram que ali não era mais lugar para pessoas de outras épocas…

Leia o comentário de Peponni (Pietro Sangiovanni)
"Dão fazia os picolés na sorveteria de João Liguori, por sinal de boa qualidade. Nós não compravamos, era um luxo na época. Porém, Dão sempre dava um para provarmos. A sorveteria ficava voltada para o poente, os picolés costumavam derreter rapidamente, ficavamos com o palito na mão e o picolé no chão. Certo dia passava um filme de vampiros no antigo Cine Sto. Antonio, em determinado momento, o vampiro atacava as mocinhas para chupar o sangue, aí aparecia o artista, que em defesa da artista abria a janela para o sol entrar. Com a luz do sol o vampiro começa a derreter, ai um gaiato gritou: Olha o picolé de João Liguori, o cinema veio abaixo."

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2 comentários:

  1. Queria muito estar lá ontem tb, tio Lu! Gosto muito do ambiente e da prosa com aquele austríaco fanfarrão.

    Um infortúnio de última hora no entanto me atrapalhou.

    Até breve!
    Abraços

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  2. Dão fazia os picolés na sorveteria de João Liguori, por sinal de boa qualidade. Nós não compravamos,era um luxo na época. Porém, Dão sempre dava um para provarmos. A sorveteria ficava voltada para o poente, os picolés costumavam derreter rapidamente, ficavamos com o palito na mão e o picolé no chão. Certo dia passava um filme de vampiros no antigo Cine Sto. Antonio, em determinado momento, o vampiro atacava as mocinhas para chupar o sangue, aí aparecia o artista, que em defesa da artista abria a janela para o sol entrar. Com a luz do sol o vampiro começa a derreter, ai um gaiato gritou: Olha o picolé de João Liguori, o cinema veio abaixo.

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