Na década de 60, fomos bombardeados por excelentes grupos musicais como os Beatles, Pink Floyd, Rolling Stones e tantos outros. Era tudo que um jovem poçõense de 14 anos podia ter. Bastava um lançamento em Londres e uma espera de 60 dias para o disco chegar às lojas.
Foto Arquivo: Gina Risério
Os discos chegavam e eram reproduzidos em fitas cassetes gravadas diretamente no som da radiola, cheio de chiados e o barulho dos clik´s do botão play – era difícil “gravar direto” (cabo do gravador ligado direto no auxiliar da radiola). Em cada capa, dava para enxergar a evolução do grupo. Os cortes de cabelos e os trajes eram copiados.
Em abril de 1970, foi anunciado o fim da banda Beatles. As barracas do ginásio na Festa do Divino não seriam as mesmas sem os novos lançamentos. A música de Paul McCartney “Another Day” dava alguns sinais de sobrevivência da banda. Era possível sonhar com a volta dos Beatles diante dos boatos que as rádios anunciavam. Cada vez que a “banda da maçã” do compacto duplo rodava no prato da radiola, ajudava a alimentar a idéia. A invasão da música dos ingleses continuava. Passava-se a admirar Pink Floyd e Elton John.
Em 1974, a esperança já não sobrevivia. O mito McCartney estava mais do que vivo e só, lançando o LP com a música Band on the run. Vivíamos de casa em casa procurando um lugar para fazermos uma festa, um espaço para curtirmos a música. Enfim, era Band on the run, a música de dois ritmos, aquela que nos trazia de volta os bons tempos dos Beatles.
Agora, em 2010, McCartney nos presenteia com esses shows fantásticos no Brasil e com Band on the run no repertório, o que nos dá a impressão de ouvir pela primeira vez esse hino da nossa juventude.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Adorei seu blog, tio Lu!
ResponderExcluirVocê veio a SP pra os shows de Paul? Foram maravilhosos mesmo =)
Acho que consigo identificar tia Gal (Gaetana Palladino) na foto, a primeira sentada no lado esquerdo. Que legal!
ResponderExcluir