"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Irundy e o jogo de Xadrez

Com Irundy e Noélia - junho 2014
(Foto: Fernanda Sanjuan)
O dia 02 iniciou com uma triste notícia. Custava a acreditar que a notícia do falecimento de Irundy Manta Alves Dias era verdade, mesmo com a confirmação passada pelos meus amigos mais próximos.
A tristeza foi grande. Restava lembrar das histórias contadas pelo Seu Dy no blog dele. Lembrar das suas passagens no ginásio, na cadeira do consultório odontológico e na convivência do dia-a-dia como amigo nos diversos encontros em sequenciadas Festas do Divino, onde a presença era certa.
Além de professor de matemática, dentista, diretor, escrutinador, pai, marido, avô, cidadão presente, Irundy também ensinou o jogo de Xadrez nos intervalos pós provas no ginásio. Eu fui seu aluno, acompanhado de Fernando Schettini Filho (Coêlho), Tõe de Doca e Gracinha Almeida (irmã de Gessy).
Até hoje, quando olho a formação de um tabuleiro de Xadrez me lembro de Irundy. Cada peça tem uma função importante. O rei e a rainha, segundo ele, estavam protegidos pelo clero - os bispos. Eles podiam dar a proteção religiosa. Os cavalos serviam para que pudessem fugir do campo de batalha. As torres dariam a proteção de um castelo. A linha de peões era formada pelos soldados, os que protegiam as demais peças.
Não era uma aula, era uma batalha. A movimentação das peças, mostradas detalhadamente, acompanhadas de macetes de quais peças eram importantes a sua manutenção.
Fizemos um campeonato de Xadrez. Disputei com Gracinha, ganhei e fui enfrentar Fernandinho na final. Deu Fernandinho campeão. Meu primeiro título, portanto, Vice Campeão de Xadrez.
Histórias à parte, quero externar o meu sentimento pela perda irreparável de Irundy. Dizer a minha pró Noélia, aos filhos Sibele, Mercês, Dino e Guga, genros, noras e netos que sinto muito orgulho de ter convivido dessa forma com o Seu Dy. Um grande abraço a todos e resgatarei outras passagens.

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