Muitas vezes, em Poções, ouví dizer que “esses caras de
Salvador só servem para reclamar da cidade”. Verdade e mentira. Precisa saber quem
fala e qual o nível de ajuda que foi solicitada. É importante saber as necessidades
para que as pessoas possam ajudar.
Fico muito a vontade para falar sobre esse assunto. Como
profissional do ramo de máquinas de terraplenagem e construção, já dei minha
contribuição várias vezes e continuo à disposição para tantas mais forem
necessárias. Contribuí com orientações aos governos de Otávio, Eurípedes, João
Bosco, Tonhe Gordo, Almino e Luciano.
Poções é um celeiro de profissionais aqui em Salvador e nos
outros lugares do Brasil. Na área em que se falar ou pensar, existirá um filho
experiente ou influente para “correr atrás” e ajudar nas necessidades que existem
no município. Profissionais de renome nacional e internacional, pessoas ligadas
à medicina, cultura, música e educação. Já ofereci os pedidos de
filhos da terra para trabalharem pela cidade e foram, simplesmente, rejeitados.
Falei semana passada com um desses na tentativa de reatar o pedido e me disse: - Estou
trabalhando num projeto cultural em Jequié e Juazeiro. Poções não me quis!
As iniciativas particulares e louváveis de alguns poucos permitiram
o retorno de gente de renome à cidade – estou falando do Cineclube Tela em
Transe, da equipe de Fábio Agra, que fez a I Mostra de Cinema, e levou o
cineasta Tuna Espinheira.
É necessária a integração da cidade com esses diversos profissionais.
Há de se criar uma secretária do “exterior” para ajudar nessa ligação e buscar
as pessoas corretas. Outro dia, falando com um conterrâneo, lembrava da
quantidade de pessoas aposentadas morando aqui e com disponibilidade para
trabalhar pela nossa cidade, gente que já trabalhou em Poções e aguardando um
chamado apenas e com o intuito de ajudar.
Uma idéia a pensar.
Lulu,
ResponderExcluirInfelizmente, santo de casa não faz milagre.Gostei da foto.
Libonati