"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Os livros de Poções - O Poeta

A vida tem suas coincidências. A gente depara com elas, mas algumas só tomam corpo com o passar dos tempos. 

Em janeiro de 2011, eu estava almoçando com Adilson Santos no restaurante Caminho da Roça, em Vitória da Conquista. Eis que entram Irundy e Nóelia acompanhado de seu filho Dino Augusto (Leia no Blog sobre o encontro - Dose tripla). 

Conversei com Adilson sobre os seus quadros e com Irundy sobre o livro que Ruy Espinheira Filho organizava com as poesias de Affonso Manta.

Isso, porque, em novembro de 2010, Ruy procurou alguém que pudesse ajudar a providenciar uma autorização de Irundy para a publicação dos contos. De imediato, contatei Michele e Bruno Sangiovanni e a tarefa foi cumprida.

Passados mais de três anos, o lançamento do livro foi feito. Ruy me pediu para providenciar a remessa dos livros para o lançamento em Poções, bem na semana em que o outro livro, o de Adilson, foi lançado. O mesmo Michele foi quem providenciou o transporte e pediu a Daniel Palladino para levá-los.

Hoje, pela manhã, fui até a Assembléia Legislativa do Estado para apanhar as quatro caixas com os livros de Affonso. No caminho, voltando para casa, a emoção tomou conta de mim. Os olhos encheram de lágrimas. Estava transportando a cultura de Poções, a poesia de Affonso, a poesia de Poções - o livro mais esperado na cidade.

Estavam seguindo para as mãos do seu povo, aqueles que o conheceram, admiraram e viram Affonso escrever as suas poesias. Me lembrava da mesa do bar "Sombra da Tarde", onde se juntava com outros amigos. Lembrava da emoção de Irundy com a concretização da obra.

Lembrava de Affonso, lembrava de Poções.


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