A vida tem
suas coincidências. A gente depara com elas, mas algumas só tomam corpo com o
passar dos tempos.
Em janeiro de 2011, eu estava almoçando com Adilson Santos no
restaurante Caminho da Roça, em Vitória da Conquista. Eis que entram Irundy e Nóelia
acompanhado de seu filho Dino Augusto (Leia no Blog sobre o encontro - Dose tripla).
Conversei com Adilson sobre os seus quadros e com Irundy sobre o livro que Ruy
Espinheira Filho organizava com as poesias de Affonso Manta.
Isso, porque,
em novembro de 2010, Ruy procurou alguém que pudesse ajudar a providenciar uma
autorização de Irundy para a publicação dos contos. De imediato, contatei
Michele e Bruno Sangiovanni e a tarefa foi cumprida.
Passados mais de três anos, o lançamento do
livro foi feito. Ruy me pediu para providenciar a remessa dos livros para o
lançamento em Poções, bem na semana em que o outro livro, o de Adilson, foi
lançado. O mesmo Michele foi quem providenciou o transporte e pediu a Daniel Palladino para
levá-los.
Hoje, pela
manhã, fui até a Assembléia Legislativa do Estado para apanhar as quatro caixas
com os livros de Affonso. No caminho, voltando para casa, a emoção tomou conta
de mim. Os olhos encheram de lágrimas. Estava transportando a cultura de
Poções, a poesia de Affonso, a poesia de Poções - o livro mais esperado na
cidade.
Estavam
seguindo para as mãos do seu povo, aqueles que o conheceram, admiraram e viram
Affonso escrever as suas poesias. Me lembrava da mesa do bar "Sombra da Tarde", onde
se juntava com outros amigos. Lembrava da emoção de Irundy com a concretização
da obra.
Lembrava de
Affonso, lembrava de Poções.
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