Com Irundy e Noélia - junho 2014 (Foto: Fernanda Sanjuan) |
O dia 02 iniciou
com uma triste notícia. Custava a acreditar que a notícia do
falecimento de Irundy Manta Alves Dias era verdade, mesmo com a
confirmação passada pelos meus amigos mais próximos.
A tristeza foi
grande. Restava lembrar das histórias contadas pelo Seu Dy no blog
dele. Lembrar das suas passagens no ginásio, na cadeira do
consultório odontológico e na convivência do dia-a-dia como amigo
nos diversos encontros em sequenciadas Festas do Divino, onde a
presença era certa.
Além de
professor de matemática, dentista, diretor, escrutinador, pai,
marido, avô, cidadão presente, Irundy também ensinou o jogo de
Xadrez nos intervalos pós provas no ginásio. Eu fui seu aluno,
acompanhado de Fernando Schettini Filho (Coêlho), Tõe de Doca e
Gracinha Almeida (irmã de Gessy).
Até hoje, quando
olho a formação de um tabuleiro de Xadrez me lembro de
Irundy. Cada peça tem uma função importante. O rei e a rainha,
segundo ele, estavam protegidos pelo clero - os bispos. Eles podiam
dar a proteção religiosa. Os cavalos serviam para que pudessem
fugir do campo de batalha. As torres dariam a proteção de um
castelo. A linha de peões era formada pelos soldados, os que
protegiam as demais peças.
Não era uma
aula, era uma batalha. A movimentação das peças, mostradas
detalhadamente, acompanhadas de macetes de quais peças eram
importantes a sua manutenção.
Fizemos um
campeonato de Xadrez. Disputei com Gracinha, ganhei e fui enfrentar
Fernandinho na final. Deu Fernandinho campeão. Meu primeiro título,
portanto, Vice Campeão de Xadrez.
Histórias à
parte, quero externar o meu sentimento pela perda irreparável de
Irundy. Dizer a minha pró Noélia, aos filhos Sibele, Mercês, Dino
e Guga, genros, noras e netos que sinto muito orgulho de ter
convivido dessa forma com o Seu Dy. Um grande abraço a todos e
resgatarei outras passagens.
.
Sou de Poções e moro em são paulo
ResponderExcluirFilho de Poções
ResponderExcluirSou de poções moro no RJ
ResponderExcluir