Paulo Espinheira (Foto: Mabel Oliveira) |
Paulo não vai, ele fica na nossa memória. Todos juntos somos capazes de reconstruir a sua essência, a sua lembrança, o seu carinho para conosco.
Paulo tinha um grande depósito, um armazém, com portas largas, e na frente um enorme letreiro vermelho, escrito "Coração".
Era lá que ele guardava com carinho os amigos. Desde os amigos do pai, Dr. Ruy Espinheira, que ele manteve e cultivou, como os amigos do filho, ele mesmo, que durante sua vida ampliou e conservou. E, pasmem, guardava também, além dos amigos do pai, do filho, os amigos do Espírito Santo ! Estes eram os amigos de Poções, onde ele reencontrava na festa do padroeiro, Divino Espírito Santo.
Diferente de Glauber, Paulo tinha um copo na mão, um sorriso no rosto e muitas idéias na cabeça. Farrista, amistoso e culto. Era sempre um prazer para os amigos encontrá-lo nestes três momentos juntos.
Paulo Barão. Um merecido título de nobreza para quem enfrentou com tanta dignidade uma situação difícil, sem se abater, compartilhando com os amigos a mesma alegria de sempre.
O seu legado, para nós, não poderia deixar de ser o seu sorriso aberto, sempre franco e leal.
Adeus, primo, nós que ficamos te saudamos.
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