Na quarta feira passada, durante uma escala na
cidade de Imperatriz, aqui no Maranhão, me lembrei da época em que eu rodava
por essa região. Tentava me lembrar de alguns fatos e, de repente, me veio a
imagem de Sérgio Queiróz, que tem o apelido de “Cabeça de Melão”. Ele havia morado
naquela cidade por algum tempo. Sérgio também tem uma ligação com Poções por
ser sobrinho do falecido Dr. Alcides Pinheiro dos Reis e ter visitado a nossa cidade
desde pequeno.
A viagem continuou e cheguei a São Luis. No dia
seguinte, no café, coloquei no prato duas grandes fatias de melão, daqueles
quando estão amadurecendo. Sentei à mesa e toca o telefone – era Sérgio “Cabeça
de Melão” para me contar que tinha participado de um encontro com outros
amigos.
Comentei a coincidência com Luis Alberto, meu colega
de trabalho, e aproveitei para contar as lembranças tidas na escala, em
Imperatriz.
Em 1989, o Brasil começou com essa história de
construir ferrovias e deixar o projeto pelo meio do caminho. Se construia a
Ferrovia Norte Sul quando José Sarney era o presidente. A empresa que eu
trabalhava, fornecia equipamentos e existia um grupo de pessoas dedicadas ao
atendimento com base em Imperatriz. Da base de Salvador estavam: Sérgio
Queiróz, que tinha montado residencia e levado a esposa Nádia e os dois filhos pequenos.
Eu, José Carlos Boca de Timbau e Antério Oliveira éramos passantes. Também
tinha Edmilson Graciano, outro colega piauíense.
Naquele sábado, estava organizado um churrasco com
alguns engenheiros da obra com as suas famílias no hotel Anápolis. Fomos todos
nós e ficamos aguardando os convidados. Não sei a razão, mas apareceu apenas um
deles e ficou por pouco tempo.
Azar o dele, sorte a nossa. Passamos a beber a
cerveja gelada para o churrasco. Das onze até as três da tarde, detonamos 360
cervejas long-neck. Virou, realmente, uma cachaçada. Fomos parar na sauna do
hotel na tentativa de amenizar os efeitos do álcool.
Naqueles grandes degraus da sauna, cada um começou a
fazer uma besteira, contar uma piada, etc. Antério estava tão “animado” que
resolveu imitar a forma que um dos nossos chefes andava. Escorregou e bateu com
a parte posterior da cabeça no degrau, abrindo um corte entre 5 a 6
centímetros. Ficamos preocupados mesmo sem grande sangramento.
Fomos a uma clínica para suturar o corte. Quando acabou,
o médico que o acompanhava fez algumas pequenas recomendações para que não
bebesse mais. Perguntamos quantos pontos Antério havia tomado e a resposta foi
simples:
- “Aqui eu estou acostumado a costurar facadas de mais de cem pontos,
essas suturas pequenas a gente nem se lembra de contar. É café pequeno”.
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ResponderExcluirMuitas lembranças de "Imperosa"!!! Não tenho saudades, até porque estou melhor hoje, mas boas lembranças. Gostaria de voltar lá.
ResponderExcluir1 grande abraço
Sérgio Queiroz