"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Com medo do Sacomé

Adroaldo é um dos técnicos que trabalham comigo e excelente profissional no conhecimento mecânico e trato com o cliente.

Tem o vício de falar a palavra sacomé em todas as frases que pronuncia. Sacomé é a forma popular de dizer "sabe como é".

Um dia, explicando o funcionamento de um equipamento ao cliente, disse:

- O Senhor, sacomé, se precisar elevar cargas, sacomé, pode empurrar a alavanca, sacomé, para baixo e o implemento, sacomé, vai fazer isso.

Meses se passaram, o equipamento deixou de funcionar a elevação de cargas e o cliente me liga e diz:

- O equipamento deixou de funcionar de repente.

Tentando identificar uma causa, perguntei se dava para ele fazer uns testes e dizer o que ocorria.

Ele respondeu: - Rapaz, acho que a alavanca não funciona!

- Qual alavanca?, perguntei.

- Acho que foi a sacomé.


Semana passada, contava essa história para dois colegas na mesma hora que passava Anália, que faria hora extra depois do expediente e ficaria sozinha na sala.

Interrompi e falei: - Venha ouvir aqui a história do sacomé!

Ela, coitada, quase apavorada, respondeu:

- Eu não quero saber nenhuma história de sacomé. Você sabe que vou ficar sozinha e morro de medo de assombração.



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domingo, 24 de junho de 2012

I Fórum Social Local do IECEM - Mina São Félix do Amianto

Publicado no Jornal do IECEM, por Ângela Rocha

I FÓRUM SOCIAL LOCAL DO IECEM
MINA DE SÃO FÉLIX DO AMIANTO: HOMEM E NATUREZA DILACERADOS
 
Aconteceu em 17 de maio de 2012, o I Fórum Social Local sob o tema `` Mina de São Félix do Amianto: homem e natureza dilacerados``, no salão da Câmara de Vereadores de Poções a partir das 19 hs.
O evento organizado pelos estudantes do 3º ano do IECEM foi fruto do projeto homônimo orientado pelos professores: Augusto, Cleide Jane, Daniela, Francisco e Zenilda durante a II Unidade. Na verdade o Fórum foi a culminância de uma série de atividades que envolveu muita pesquisa, aulas de campo, entrevistas e seminários Tinha por objetivos: sensibilizar , envolver estudantes a descobrir e conhecer o sério problema do amianto na região, informar a comunidade, provocar discussões, organizar o fórum e produzir a carta aberta para a Rio +20, Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável a realizar-se em 2012, na cidade do Rio de Janeiro.
A mesa de discussão contou com Jânio Oliveira Rocha, Diretor do IECEM, professor e ambientalista, amigo colaborador dos ex-trabalhadores da Mina; Esmeraldo Teixeira, membro representante da ABEA ( Associação Bahiana dos Expostos ao Amianto), Taluana Lúcia Leão Magalhães, representante do Centro de Referência à Saúde dos Trabalhadores (CEREST), Professor Francisco José Barbosa de Almeida, agrônomo, biólogo , representando o grupo de professores orientadores do Projeto e a estudante Ana Clara Cunha Soares Silva, representando todos os alunos do 3º ano do Ensino Médio do IECEM.
 
Leia o texto completo e a carta enviada ao Rio +20:  http://jornaldoiecem.blogspot.com.br/
 
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sábado, 23 de junho de 2012

São João passou aí?

Dedicado a Vitório Dias, grande amigo (in memoriam)

Vitório Dias já trabalhava na loja de Américo Libonati e eu era pré-adolescente. Quando a loja fechava, ele passava pela porta da loja de meu pai e perguntava se eu queria bala Juquinha, lá na mercearia de Miranda e Arcênio Alves. Fidélis, o balconista, colocava uma dose de jurubeba pra ele e três balas Juquinha pra mim.
Ele veio morar em Salvador e a gente se encontrava na loja "Tio Correia", onde trabalhava, e nas festas do Divino. Várias vezes, fizemos parceria nas noitadas de cachaça da festa.

Em um dia de São João, na porta de casa, junto com Michele e Pepone resolvemos fazer uma fogueira no final da tarde. Michele providenciava a madeira, Pepone pegava a cerveja e eu montava a fogueira. Passa Vitório em um carro branco ouvindo um forrozinho de CD e nos faz companhia na cerveja. Conversa vai, conversa vem, uma lata de cerveja aqui, uma história lá, uma dose de cachaça com limão ali, uma lenha e um cavaco ali, terminamos a fogueira e fomos dar uma volta.

Dei de presente a Vitório um CD de “Robério e seus teclados” e logo fomos ouvindo. Ele aumentou o volume e a gente nem conseguia ouvir o que o outro falava. Fomos parar na sua casa na Rua de São José. Tomei duas doses de whisky daquelas calibradas e já comecei a querer andar sentado.

Passamos no bar ao lado da praça do Coreto e fomos contar histórias. Tomamos umas três cervejas e passei a régua. Chegou pra mim. Ele me deixou em casa.

Lá, da nossa varanda, eu enxergo uma mão acenando da casa de Humberto Schettini. Era Marquinhos me chamando. Eu gritei logo: São João passou aí??? E fui atravessando a rua. Me convidou para um copo de vinho e tomamos quase uma garrafa inteira.

Voltar para casa, atravessar a rua não era problema. Problema era tirar da minha cabeça a idéia de ir na Fazenda Caetitú tomar a saideira com João Novaes. Quem passava o São João por lá era o radialista Varela e eu queria saber se realmente aqueles tapas que dava no programa eram mesmo de verdade.

Foi um pandemônio em casa. Esconderam a chave do carro. A sorte, João de não ter que suportar um porre de porre, e dos outros, que esconderam a chave, foi que eles vieram da Fazenda para passear em Poções. Fizemos uma espécie de semi-círculo e tomei um tapão na mão e Varela dizendo: - Com esse, já vai dá pra ficar bom da cachaça!!!

E me lembro porque foi filmado. O resto não me lembro. Minha sobrinha Juliana parou de filmar e o registro se perdeu no travesseiro. Perdeu-se na memória.

O que não perdi foi o sono e a vontade de beber água a noite toda. Na cabeça, aquele chamado entre as  músicas do disco: “Roooobéééééério e seus teclados”.

O dia seguinte foi outra história. Depois eu conto.

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quinta-feira, 21 de junho de 2012

São João - Os balões de João Peixoto

Se fosse nos tempos de hoje, seu João Peixoto seria preso e nós não teríamos a beleza daqueles grandes balões nas noites de São João. Não haveria a tradição.

E tome balão. Eles cruzavam no sentido sudeste/noroeste e chamavam a atenção pela grande quantidade de luz irradiada e pelas lanternas penduradas. Vinham, na maioria, da rua de Morrinhos. Seu João Peixoto tinha uma casa comercial naquela área alta e dalí mandava os balões aos céus para homenagear São João (Peixoto), imagino.

Ele era o mais famoso fabricante da cidade. Tinha a hora certa de soltar. Os outros balões menores também eram conhecidos. Eu sabia quem fazia, porque na loja a gente passava o mês dobrando as folhas de papel de seda por cores para facilitar a comercialização. Quando alguém comprava, eu perguntava logo o tamanho que a pessoa iria fazer o balão.

Tinham os tamanhos definidos pela quantidade de folhas que se usava na fabricação: 8, 16, 32, 64 e 128 folhas. Então, era fácil identificar a origem. O Sargento Severino e os atiradores faziam os balões acima de 64 folhas. Juntava muita gente para ajudar a soltar.

Mas, o interessante é que muitos tinham uma crença. O balão cairia nas suas mãos se fosse usado um espelho. Então, eu pegava o espelho do banheiro e deixava atrás da porta para atrair o balão. Ficava o tempo todo olhando para o céu a espera de um deles.

Quando um balão ameaçava cair numa área mais povoada, a quantidade de crianças e adolescentes com espelhos nas mãos era grande. Na briga para resgatar, acabava rasgando ou queimando o mesmo.

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São João - As fogueiras de Lindolfo Brito

No tempo das boas festas de São João, me lembro das fogueiras que eram feitas pelo Sr. Lindolfo Brito (na genealogia, Lindolfo era casado com Dona Dadá, pai de Zorilda, que é a mãe de Zé Palladino, que é irmã de Edson e de Alênio Brito – acho que não errei).

Penso que as fogueiras tinham uns 10 metros de altura. Posso estar enganado nessa medida, pois a ilusão ótica é diferente de quando era pequeno para os dias de hoje.

Mas, a fogueira era montada apoiada em quatro grandes estacas e as madeiras amarradas, assumindo o formato retangular. Se usava até escada para montar a parte mais alta.

Em volta e na rua, um bocado de bandeirolas de papel de seda formava um pequeno arraial. Nesse clima, havia a curiosidade de ir ver a grande fogueira pegar fogo. Na manhã seguinte, logo cedo, outra curiosidade: saber quanto ele queimou e isso virava o assunto do dia.



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Cu de burro

Um dos porres mais brabos que tomei aí em Poções, foi com a bebida cu de burro.

Só fui aprender depois de velho e quem me ensinou foi Marão (Mário César Sarno), lá em Morrinhos. Com a voz carregada, começou a contar umas histórias e dizia que aprendeu a gostar da bebida na época em que morou em Minas Gerais:

- Ô Lu, tome uma dose, você vai gostar! Na mesinha ao lado, a jarra com o sumo de limão, a garrafa de cachaça e um pires com sal.  Melava a boca do copo no sal e enchia um com cachaça e o outro com o limão. Daí em diante, a forma de beber era ao meu gosto. Mas tinha uma regra, só podia misturar na boca.
Tomei várias que nem lembro das histórias que contamos naquele dia. Até hoje, me lembro do peso da ressaca.

Aproveite o São João e tome uns cu de burro por aí.


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domingo, 17 de junho de 2012

Por correspondência

Tinha uma época em que os cursos profissionalizantes eram disponíveis apenas por correspondência. Todas as revistas traziam cupons que deveriam ser preenchidos e enviados pelo correio.

Na primeira correspondência recebida, chegavam os históricos dos cursos, os programas e os custos. Também vinha a ficha de matrícula. O pagamento era via vale postal. Depois de pago, recebia-se o material. Fazia-se a prova e, no final, chegava o tão almejado diploma. O curso de rádio era feito em oito lições e ainda as peças para se montar um aparelho vinham juntas.

Havia cursos de Técnico em Rádio e Televisão, Cabeleireiro, Corte e Costura, Madureza Ginasial, Fotografia, Eletricidade e tantos outros. Tinha até o curso de fisicultura, para quem quisesse se canditar ao concurso de Mister América, aqueles caras musculosos. O Instituto Universal Brasileiro era o maior deles e existe até hoje (www.institutouniversal.com.br), via internet.

Eu fazia coleção das informações desses cursos. Guardava numa caixa de sapatos. Mandava uns dez cupons por mês.
Resolvi fazer o curso de Eletricidade Básica, mas não fiz as provas. Fiz mesmo foi o de Português no Divulgação Brasileira de Cursos. Se alguém pensa que isso não tem valor, digite o nome do curso no google e vai ver que tem um desembargador mineiro que coloca no seu currículo o curso de Português feito um ano antes na mesma instituição.

Então, fazendo as contas, mês que vem, eu faço 41 anos de curso por correspondência.

Uma velinha para comemorar.

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sábado, 16 de junho de 2012

Quando a roupa conta a história

Aqui, com meu chapéu de palha na cabeça, me pego olhando velhas fotografias. Tenho um vasto arquivo já escaneado e catalogado que me permite ver por assunto. O chapéu de palha é para comemorar o São João, a forma aportuguesada da palavra Sangiovanni.

Viajo no tempo e consigo enxergar e lembrar de uma cidade bem primária. Não faz tanto tempo assim, talvez, uns 50 anos atrás.
Desde antes, a cidade já clamava por um desenvolvimento. Era a novidade da cidade o prédio dos Correios (ECT, como se chamava antigamente). A foto mostra um passeio em um dia de domingo. E como eu sei que foi num domingo? Claro, os dois, meu pai Chico e meu tio Américo Libonati, estavam de paletó e eu usava um conjunto de mesma cor e sapato com meias. Era comum o uso da gravata durante a semana, mas o paletó era usado apenas aos domingos por causa da missa. A calça curta era comum às crianças e somente se usava calça comprida depois dos 15 anos. As pessoas que passam também estão vestidas de forma mais social, talvez voltando da missa.

Mas, o importante, é olhar a paisagem ao fundo da foto e ver o vazio que existia. Veja que a praça da feira nem era projeto. Ela era na praça onde se festeja hoje a Festa do Divino.

Você que mora na cidade nos dia de hoje, imagine que a diversão de antigamente era conhecer as novidades da cidade. Da rua da Itália até os Correios uma boa caminhada e, por vezes, desbravando matagais porque não existiam casas no caminho.

O poder da fotografia é fantástico. Conta a história a partir de uma ingênua pose.

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Bruno D´Antonio - Falecimento

Recebo comunicado do falecimento de Bruno D´Antonio, ocorrido hoje em Poções.

Era italiano e sobrinho do casal Nicola e Nicoleta, irmão de Berardo (já falecidos) e primo de Rocco D' Antonio. Ao chegar ao Brasil residiu na cidade de Itiruçu - Ba e se radicou definitivamente em Poções.

Após ficar viúvo, casou-se com Alba Marinho. Deixa cinco filhos - três do primeiro casamento e dois do segundo. Tinha aproximados 70 anos.

À família, os meus sentimentos.

(Lembrando que a família comandada pelo Sr. Nicola foi a primeira a desenvolver técnicas agrícolas mecanizadas para a lavoura de hortigranjeiros. A tradição do cultivo nesse segmento na nossa cidade sempre foi representada pela família D´Antonio. O primeiro trator de pneus que tive a oportunidade de conhecer era do Sr. Nicola).

(Com a colaboração de Bruno Sangiovanni)
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sábado, 9 de junho de 2012

Bau, o alfaiate - no tempo da boca de sino

Em 1975, eu comecei  a trabalhar. Fui fazer a entrevista numa sexta-feira e o cidadão me disse que deveria cortar os cabelos, colocar uma camisa decente, usar sapatos e tirar a boca de sino da calça para poder ser entrevistado pelo diretor da empresa, na segunda-feira.
Naquela época, eu e os jovens usavamos cabelos compridos, camisa deixando ver o umbigo e com as laterais recortadas (tinha ainda quem utilizava bonés de duas abas). A calça boca de sino tinha o cós amarrado por cordão no lugar do cinturão de couro, sem bolsos e o maço de cigarros (quando dava para comprar)  colocava na cintura ou carregava na mão junto com o isqueiro. Os sapatos eram substituídos por altos tamancos de couro – eu usava um tipo anabela.
Fui na Piedade cortar os cabelos, comprar uma camisa social e um par de sapatos. Não restou dinheiro para comprar a calça. O jeito era sacar a nesga que dava o efeito da moda e ajustar a bainha. Tinha que fazer isso no sábado.

Recorri para Adalberto, o Bau, nosso alfaite, que havia trabalhado em Poções no Beco dos Artistas e tinha se mudado para um dos casarões da rua da Misericórdia, aqui em Salvador, e montado o seu ateliê. Quem o conhecia, sabia da sua habilidade na profissão e costurava para a grande maioria de jovens que aqui residiam e estudavam. Era mais um ponto de bate-papo para quem ia pegar o ônibus na praça da Sé ou no viaduto da Sé, ali no incío da ladeira da Praça. Não perdíamos a oportunidade de atualizar o nosso “face-book” da época.
Ele fez o serviço numa sentada e ainda colocou o cós que permitia o uso de cintos. Na segunda-feira, Fernando Ferreira, o entrevistador, não me reconheceu devido a mudança de visual e me deu o emprego que durou 17 anos.

Bau, então, foi um dos responsáveis diretos por essa transformação.

Ele é de Iguaí e nunca mais tive notícias. Quem souber, por favor, me informe por onde anda.


Jorge Dantas (Jorge de Duca) comenta:
Vivi muita a época do beco dos artistas, onde o Adalberto Gonçalves (o Bau) trabalhava fazendo as nossas calças de lona tipo cigarretti e as camisas modelo Roberto Carlos. Da Misericórdia saiu para a Coelba onde se aposentou, tem fazenda em Iguaí e mora atualmente em Itapetinga.



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sexta-feira, 1 de junho de 2012

Por onde anda Nilton Porquinho?

Na busca por amigos distantes e dando sequência à seção Por Onde Anda, encontrei através do blog o casal Nilton (Porquinho) e Glória, amigos de Poções, morando na cidade de Luziania, estado de Goiás.

Pelo que conta Nilton, eles também tem a Festa do Divino e matam a saudade, pois na sexta tem folia de rua, o povo rezando e outros tomando pinga, iguais a Poções. Ele diz que se emociona bastante ao ler notícias dos amigos e está sempre ligado no blog.

Com Glória, a sua mulher, também uma poçoense de fibra, forma um belo par. Pais de Crisneilara e Rosely, tem os netos Isadora de 17 anos, Maria Clara de 10 e Leonardo de 6.

Também conhecido como Niltinho, é uma figura que todos nós lembramos pela sua forma espontânea, dono de um humor diferenciado e um amigo especial. Extremo gozador e autor de vários apelidos da lista que publiquei. Ele assina os email´s como Nilton Porquinho, assumindo assim, a autêntica naturalidade do poçoense. 

Sinto saudades dos momentos de boa conversa aqui em Salvador, quando veio fazer vestibular, sem contar, é claro, com as histórias e os "causos" em Poções.
Pois é, quem quiser entrar em contato com o casal, mandar email para niltonconquista@hotmail.com

Grande abraço a esses "poçoenses goianos".

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