Muda-se a imagem da cidade quando
ela se desenvolve, claro! Mas, ela não muda simplesmente, sem um motivo. Quando
o Banco do Brasil abriu as suas portas (era na ligação das praças Raimundo
Pereira Magalhães e a Praça Fernando Costa, a do Coreto), Poções passou por
algumas reformas econômicas, comerciais e sociais, penso eu.
Imagine, naquela época, a
abertura de uma segunda agência bancária – havia a agência do Banco da Bahia, somente. Significava, portanto, desenvolvimento para
Poções e região O comércio com
outras possibilidades de desenvolvimento, de geração de empregos. O prédio foi
todo reformado, mobiliado e aberto ao público numa grande expectativa.
Aí, vem um momento que alguém vai
comentar e acertar o instante cronológico porque meu “HD” interno de memória
não dá pra tanto. As fotos ajudam, mas não ajudam o acesso aos neurônios, um
tanto destruído.
Se eu disser que Amaro Elon foi o
primeiro gerente, não posso confirmar. Tenho certeza que Fred era filho
dele - não confirmo se Alice era a filha ou a esposa. Eu sei que Fernando Sarno
vai me dizer. Fernando Marçal, remanescente dessa época, também vai estar
antenado no blog e me confirmar ou corrigir as informações a seguir. Quem me
ajudar na construção dessa história vai contribuir bastante. Inclusive, mande
datas e nomes completos.
Poções não tinha pessoal formado
para trabalhar no Banco ainda. Era necessário trazer de fora, transferidos de
outras agências. Os da casa eram Catão, o irmão Fulgêncio (Lô), Fernando Sarno,
Conceição filha do Sr. Aderbal, dúvidas quanto a Jorge Boneco, irmão de
Lourinho, filho de Lourival.
Lembro bem de algumas pessoas que foram para Poções: Gervásio Moura, Mirandinha, Toninho Gaso, Ivan Menechini, Fernando
Marçal, Paulinho, Piolho (um gaso alto) e Leonardo. Alguns do interior do
Espírito Santo, mais precisamente de Mimoso do Sul, no extremo sul daquele
estado, onde as influências com o Rio de Janeiro são maiores. Lá em casa, o macarrão era certo no domingo.
Ivan Menechini, Mirandinha, Lulu e Rosilma (então namorada de Peponni) durante almoço dominical |
Gervásio morava na casa que é de Dahil, mas a família era de Jequié – irmão de Heloína, casada com Fernando
Sarno (filho de Luis Sarno). Tinha um fusca branco de placa VS-0048, que usava
para viajar fazendo as inspeções rurais, depois vendido a Pinuccio filho de Giovanni Sola (Gilmar Magalhães conta a história do fusca do meu Pino – outra hora, eu
escrevo). Foi Gervásio quem me deu a notícia que havia passado no vestibular da
Escola Técnica, aqui em Salvador, pois escutou nos 740 AM da Rádio Sociedade.
Mirandinha e Toninho Gaso eram
bons de bola. Reforçaram o Atlético e o Bahia de Poções. Mirandinha casou com
uma moça de Poções.
Paulinho, Ivan e Fernando eram os
mais chegados lá em casa, fruto de uma amizade com Pepone. Leonardo tocava
piano e fazia shows especiais nas poucas casas que haviam pianos. O Piolho que eu falo eu não lembro o nome dele.
Andava rodando a varanda lá de casa querendo namorar a minha irmã.
Então, quando falo que Poções
teve as suas reformas com essa turma, a mais importante foi a social e cultural.
Pessoas de boa índole e que permanecem ligadas de alguma forma, principalmente
pelos casamentos e filhos gerados, advindos dessa boa convivência.
Brincadeira entre Ivan Menechini, Fernando Marçal e Pepponi na "república" |
Uma figura gente boa dessa turma
se chamava Ribamar, de baixa estatura. Tinha a função de caixa e o apelido de
Castelo Branco (presidente da república). Meio fechado, ele não participava das
farras da galera. Um dia, depois de um bom tempo trabalhando junto com um
colega, foi sondado: - Castelo, você tem trocado aí? Ele respondeu: - Nunca te dei
intimidade para você me chamar de Castelo, meu nome é Ribamar!
Fico no aguardo dos detalhes. Pepponi já fez a parte dele.
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