Reservamos o hotel pela internet e,
diante do nenhum conhecimento que tínhamos da cidade, acabamos pegando um do tipo que chamamos de "meia-boca". Começamos por dividir o mesmo
taxi e o apartamento. No final do dia, rachamos ao meio um sabonete Johnson´s
que comprei na farmácia ao lado. O hotel não tem aqueles sabonetinhos nem box
no banheiro (apenas um rodo para puxar a água). Na pizzaria Scarolla o talharim
também foi dividido.
E a conversa passou pro lado da economia.
Lembrou que a sua mãe guardava o pó de café usado para economizar na janta. - E a minha tia, lá em Poções, também fazia
a mesma coisa, emendei.
Conversa vai e lembrança em lembrança,
falei que coloco água no vasilhame de shampoo quando esse tá acabando e
rende mais algumas lavagens. Me lembrei de tanta gente pão-dura, que
não vou citar nomes, mas dão umas boas histórias.
Marcos foi tomar banho e escovar os dentes.
Usou o meus produtos de higiene e teve o desplante de dizer com aquela cara de Ugo Chavez:
- Porra! Até água você bota no Listerine. É pra render?
-
Vá a merda, porque não te calas!!!, respondi.
.
Marcos Souza disse...
ResponderExcluirRaros o que tiveram o prazer de acompanhá-lo em uma viagem e mais raros ainda aqueles que dividiram um quarto de hotel. Não pela economia, mas pelo prazer de ter momentos de puro "embebecimento" de boas historias, falar de Poções, itália,máquinas família, e que bela família ele tem, mas ele é claro: Não confunda Zéca Roceiro com com Zé Carroceiro. Valeu velho San para os que o tratam com bastante carinho. Valeu Goiania pela bela cidade.