Sem dúvida, a Festa do Divino sob a administração do
Prefeito Otto Magalhães foi muito organizada.
Mudanças que geraram conforto
como o acesso à praça, proibição de veículos, transferência do parque infantil
para a praça da Prefeitura, coletores de lixo, limpeza do largo da Lapinha (de
onde sai o mastro), bandeiras nos postes das ruas por onde passou a cavalhada
da Bandeira. Enfim, vários outros pontos melhorados. Mudanças ocorreram, portanto, e parabéns, lógico.
Já pontuei o show de Elba Ramalho. Li vários elogios aos The
Fevers (eles mesmos postaram no site que o show em Poções foi lindo) e ouvi
pessoalmente os bons comentários sobre o show do padre Antonio Maria. Uma programação, diria, própria para o evento.
Mas, aqui vão os meus protestos quanto a programação da
tarde - foi uma verdadeira lástima. Não que os músicos fossem ruins, pelo contrário. Foram alguns erros: o volume do som ali tocado é muito alto, equalização
ruim e o repertório musical impróprio para as muitas pretensões de encontrar os
amigos e a quase impossibilidade de se trocar meia dúzia de palavras mesmo ao
pé-do-ouvido – isso mesmo – ou se fala ao pé-do-ouvido ou não se comunica. A pessoa fica assustada, dá logo vontade de ir embora.
É
lastimável que uma bandinha regional de sopro tenha ficado esperando várias
horas por um intervalo para tocar no bar de Wartão, sem sucesso.
Aquele
insuportável funk com o interminável lek, lek, lek, que se transformava em
killer, killer, killer, “matou” as tardes da Festa. Seria isso o que se chama
incentivar os artistas da terra? Pela pequena quantidade de pessoas que assistiam a
esse tipo de show, não seria na Festa do Divino essa oportunidade, portanto. Um
outro evento pode ser feito para eles.
Isso põe uma pá de cal nas pretensões de quem pensa em voltar ou frequentar a nossa terra. Duas tardes, a de sexta e sábado, deveriam ser
dedicadas e estimuladas para encontros de velhos amigos, como aconteceu, na marra,
com a Turma dos Anos 80.
Faltou, portanto, sensibilidade para fazer acontecer nessas
tardes um voz e violão, um repertório apropriado. Esse tipo de programação já
atravessa outras administrações e não poderia se repetir e nem deve ser justificada como primeiro ano da nova administração.
Chicão, Sandoval, Pia
e outros que sabemos que conhecem esse gosto musical e que poderiam estar
movimentando essa galera, eram “passageiros” no largo da Festa e com os ouvidos
refinados detonados pelos lek, leks, pelos killer, killers.
As fotos abaixo mostram o que escrevo.
Sexta feira - Bar de Wartão - 14:50h |
Sábado - Praça da Festa - 14:00h - a banda toca |
Sábado - Praça da Festa - 16:00 horas - a banda toca |
Sábado - 16:00h - os dois maiores bares - Wartão e Zé Califórnia - vazios |
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