"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Varandas 1

Certamente, a varanda da nossa casa permite uma visão privilegiada das coisas que acontecem na cidade. Com isso, posso dizer que a história de Poções passou e continua passando por ali.

Basta encostar na balaustrada por alguns instantes e logo passa alguém para dois dedos de prosa. Tenho uma seleção de fotografias que atestam a presença de pessoas, fatos, reuniões, procissões, desfiles, passeatas, carreatas e comemorações diversas.

Então, a partir de hoje, publicarei  essas fotos de momentos e pontos de vistas diferentes da nossa e de outras varandas da Rua da Itália.
Na foto, feita em 1964, um encontro da família, próximo ao almoço, como era comum e tradicional nos finais de semana. 

Lulu, Michele, Ana Maria (minha mãe), Bruno Sola, Elisa, Anina Sarno, Lina Sola e Miguel Sola
 
Sempre passava alguém com uma máquina fotográfica e registrava a cena. O detalhe do número 136 significa a nova numeração que substituia o antigo número 17, que alguém fez questão de anotar na própria foto.

.

Um comentário:

  1. As antigas casas coloniais ( ou posteriores) não tinham varanda, como ainda se pode ver em Poções. Os encontros eram feitos colocando cadeiras nas calçadas. Mas os italianos e outros foram reformando e construindo varandas, sempre espaçosas e ponto de observação e relação da casa com a rua.A familia foi se socialisando cada vez mais, comunicando-se,e a varanda tornou-se uma instituição.A iniciativa de Lu é importante para mostrar esta faceta da nossa sociedade poçoense.Parabéns.
    Eduardo Sarno

    ResponderExcluir