"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fotos inéditas - 03 (O Bahia de Poções)

A foto abaixo foi enviada pelo advogado Fidélis Rocco Sarno, um dos fundadores do Bahia de Poções. Também publico a carta que me enviou algum tempo atrás. Boas lembranças... bons tempos.


Caro Lulu Sangiovanni,

Sua matéria publicada em 26.03.07, em A TARDE ESPORTE CLUBE, trouxe-me à memória bons tempos vividos.

Você foi muito feliz nas colocações, fazendo-me recordar a disputa forte e séria que existia no futebol amador de Poções.

A título de curiosidade, desejo lembrar-lhe, mesmo porque não esqueço, que o Bahia tinha sede que ficava no Beco dos Alfaiates, em imóvel emprestado pela CASA SARNO, participante ativa dos bons movimentos sociais da comunidade.

E mais, fazer recordar um fato pitoresco ocorrido quando da realização de jogo entre Bahia e Atlético.

Fez-se circular, por toda a cidade, um veículo adaptado como Trio Elétrico, no qual o apaixonado torcedor do Bahia, Alcides Bordado, dedilhava no seu bandolim músicas “provocadoras” aos atleticanos, tais como o hino do Bahia, desde a madrugada.

Pode-se imaginar o que acontecia quando o veículo parava na porta das casas de torcedores atleticanos “doentes”, Carlos de D. Uchinha e Raimundo Paradela.

O resultado do jogo, como era de se esperar, foi 1x0 para o Bahia.

Abraço Fraterno,
Fidélis

 
O time do Bahia de Poções era esse. Vou arriscar alguns nomes como:

De pé: Patel (o primeiro da esquerda), João Batatinha (ao lado do goleiro) e Dr. Crésio Rolim (último da direita).
Agachados: Gaso (o primeiro da esquerda), Mirandinha e Fidinha (os dois últimos)
 
 

 

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Tiro de Guerra de Poções - 3.500.000 visitas no Youtube

Um filme de inspeção final do Tiro de Guerra de Poções atingiu a marca de mais de 3 milhões e 500 mil (*) visitas no Youtube. Significa o mesmo de cada habitante de Poções acessar o vídeo 80 vezes. Como isso é improvável, o certo é dizer que o correspondente a 2% da população brasileira assistiu ou acessou ao vídeo.

Confira no http://www.youtube.com/watch?v=4jmEBPwArA8&feature=related

Parabéns ao Tiro de Guerra 06 - 011 (antigo TG-135) pelo trabalho e por colocar Poções nessa posição invejável.

(*) Atualização em 07/12/2012 - 4.738.000 visualizações
     Atualização em 24/06/2013 - 6.314.160 visualizações


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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Fotos inéditas - 02



Uma foto de 1972, enviada por Regina Rizério.

Sentadas na balaustrada: Isabel Cristina Pithon e Maria Socorro Schettini

Em pé: Antonio Celso Sarno (de tamancos), Ângela Labanca, Rosita Palladino, Rita Rizério, Maria Cândida Gonçalves, Dino Augusto Gusmão Alves Dias (no colo), Tereza Rizério, Lulu Sangiovanni, Ruy Alberto Sarno e Miguel Mário Sola.

Sentados: Gaetana Palladino, Maria Augusta Gusmão Alves Dias (no colo), Fernando Rizério, Bruno Sola e Leonor Magda (Guida).

A foto foi feita defronte a casa de Giovanni Sola, na Av. Olímpio Rolim, em Poções. Registra um momento de férias.

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domingo, 19 de agosto de 2012

Vou rifar meu coração - O Filme

Ontem eu assisti "Vou rifar meu coração", de Ana Rieper. O filme é imperdível, sensacional e nos remete às histórias de Poções. É um documentário muito bem feito e retrata outro lado da vida que ainda existe nas pequenas cidades.

Vá ver, vale a pena. Assista ao trailer no http://www.vourifarmeucoracao.com/.

Aqui em Salvador, exibição de sexta à domingo, no Cine Vivo. Veja no site a programação de lançamento na sua cidade.




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sábado, 18 de agosto de 2012

Fotos inéditas - 01

Aos poucos, a publicação de fotos inéditas do meu arquivo ou recebidas de amigos. A foto abaixo foi enviada por Camila Guimarães Alves.

Da esquerda para a direita: Chico Sangiovanni (meu pai), Monsenhor Honorato Nascimento e o historiador Félix Martiniano de Magalhães.


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terça-feira, 7 de agosto de 2012

Elpídio - uma história dos anos 60

O casal viajava com uma criança e, perto de Poções, ocorreu o acidente. O marido foi levado para a cidade de Vitória da Conquista devido a necessidade de cuidados médicos. A esposa faleceu e o sepultamento foi feito em Poções. A pequena criança nada sofreu e ficou na nossa casa. Devia ser o ano de 1965.

Durante aproximados cinco dias, recebeu os cuidados de minha mãe, da minha irmã Elisa e dos vizinhos da rua. Ficamos triste pelo fato, mas alegres pela presença daquela criança de poucos meses de nascida em nosso meio. A gente se debruçava na cama e ficava esperando pelo choro de fome. Mamadeira pronta, logo ele se calava e voltava a dormir.

Se chamava Elpídio, nascido em Andaraí, na porta da Chapada Diamantina. Os seus parentes vieram buscar e nunca mais tivemos notícias. Todas as vezes que ia ao cemitério, quando via o túmulo de Dona Maria de Lourdes, a sua mãe, lembrava-me de Elpídio.
Comentei várias vezes com Elisa e a pergunta sempre era a mesma: - Será como está aquela criança que ficou lá em casa?

Pois bem. No início dos anos 80, eu viajei e passei por Andaraí. Enquanto consertava o pneu do carro, perguntei ao borracheiro se conhecia Elpídio, se tinha notícias de como estava ele. Soube responder que o pai era advogado, se chamava Luiz e havia se mudado para Salvador.

Recentemente, meu filho Ricardo viajou para um final de semana em Andaraí. Eu lhe contei a história e pedi que perguntasse por Elpídio. Ele não fez e entre diversos contos da viagem falou que uma pessoa esteve sempre presente desde a compra da passagem, mesmo ônibus de ida e no mesmo de volta. Para sua surpresa, quando chegou na porta de casa, essa pessoa passava em direção ao prédio vizinho. Falou que era uma pessoa que usava barbas, um senhor nos seus 60 anos. Registrei a informação.

Outro dia, desci e fui aqui no mercadinho de Antônio, vizinho do meu prédio. Sempre encontro alguém do interior e nesse dia encontrei Pedro, o vascaíno, que é de Ibotirama. Chegou um senhor de barba e Pedro gritou logo – esse daí é de Andaraí. Era Gerson, a pessoa que estava na viagem do meu filho. Liguei os fatos e perguntei logo se ele conhecia Elpídio. Ele coçou a barba e fui municiando com outros dados e ele se lembrou.
 - Ah, ele é filho de Luiz Gomes Fonseca, sua história está certa, eu me lembro desse fato. Elpídio, hoje, mora em São Paulo e é um grande magistrado, homem inteligente. Se chama Elpídio Dantas Fonseca.

Que essa história chegue a Elpídio e ele saiba o quanto a rápida convivencia nos marcou (o Google mostra que Elpídio Mário Dantas Fonseca é um tradutor de grandes obras literárias  - será a mesma pessoa?). 




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sábado, 4 de agosto de 2012

Benevaldo Rocha - Falecimento

Recebo a informação do falecimento do amigo e vizinho Benevaldo Rocha, ocorrido hoje em Poções. Era irmão de Fábio Rocha, Clotildes Schettini (Tide) e casado com a Bacharela em Direito Laurentina Aguiar. Residia na Rua da Itália.

Os meus sentimentos à familia.

Relevante comentário recebido
Benevaldo, velho companheiro das primeiras e últimas horas, disputando cerveja na " porrinha" , no bar de João Liguori, exímio dançarino, "quebrando o gelo" nas festas e matinées dançantes no Clube Social União das Classes, sendo o primeiro a tirar uma dama para dançar, sendo que na maioria das vezes era Madalena Curvelo, também a preferida de Ruy Espinheira.

Benevaldo, presença constante e obrigatória nas barracas da Festa do Divino.
Benevaldo, pacífico e  prestativo, ia comigo entrevistar e fotografar figuras características de Poções, como Carolina e sua neta.
Benevaldo sempre contente em nos rever, perguntando por todos, sendo que "todos" era praticamente a maioria dos colegas da época, que se foram pelos caminhos da Rio- Bahia, uns para o Rio de Janeiro outros para Salvador, alguns para a eternidade.
Mas a raiz ficava, e Benevaldo sabia disso e estava ali, envelhecendo aos poucos, regando pacientemente a fonte de todos nós.
Salve, grande  Benevaldo !
Eduardo Sarno

(foto cedida por Eduardo Sarno)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Tsukahara Mortal Carpado

Sábado passado, quando a atleta Sarah Menezes ganhou a medalha, me lembrei do amigo piauíense Eugênio Pacelli e liguei para parabenizá-lo pelo feito da conterrânea. Ele não estava na EPIBA (como eu chamo a casa dele do Itaigara, a Embaixada do Piauí na Bahia). Respondeu com um torpedo que estava em Teresina e muito emocionado. Perdi a cerveja da comemoração.

Fiz a minha parte, comemorei a medalha de Sarah e o primeiro lugar do Brasil nas Olimpíadas. Até fotografei o quadro de medalhas na tela da TV e pensei  - essa [olimpíada] de Londres vai ser mangaba – ganharemos muitas outras medalhas.
Nos dias seguintes, bateu um vento de azar, parecido com aqueles que batem todas as vezes que tem disputa internacional. O Brasil bate na trave, mas não entra. Teve quem, no treino,  bateu no chão e ficou de fora, chorando como nas vezes anteriores, pedindo desculpas aos brasileiros pela decepção. Enquanto isso, a mesatenista polonesa Natalia Partyka, de um braço só, dava um show no ping-pong e não eram os jogos paraolímpicos ainda. O sul-coreano Dong Hyun, com 10% da visão, bateu recorde no arco e flecha e ganhou o bronze. Na prova de remo, o atleta brasileiro chegou, a pulso, em sexto. O Azerbaijão ficou em terceiro lugar.

No levantamento de pesos, vi mulheres de várias partes do mundo levantando 135 quilos. Me lembrei de Julão Carregador, que era capaz de carregar na cabeça dois sacos de café de 60 quilos cada, enchendo caminhões nos armazéns de Poções. O sonho olímpico não existia na cabeça de Julão, só os sacos. Também, não havia televisão para ele aprimorar a capacidade física.
Fiquei aqui matutando sobre a dinheirama que se gasta para a formação de um atleta ou de uma equipe. Vejo uma turma de velhos insistindo em ganhar.  A nossa piauiense, quase sem patrocínio, luta e ganha uma medalha. Alguma coisa está errada – será que o Banco do Brasil do Azerbaijão é mais forte que o Banco do Brasil do Brasil?

A comentarista da televisão não vai poder ficar analisando a postura dos nossos atletas da ginástica. Vamos mesmo tomar um Tsukahara Mortal Carpado e voltar para casa repensando 2016 – que vai ser em casa.
E eu? vou esperar meu amigo Eugênio voltar para comemorar o ouro de Sarah.


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quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Câmara Solar faz cursos de fotografia

As fotógrafas Fernanda Sanjuan e Tássia Novaes iniciam cursos de fotografia no próximo dia 27. Matrículas abertas. Já fiz a minha no curso Básico.

Quem quiser me acompanhar, se habilite.


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