Entrei e fui logo conversando com a pessoa que tomava uma cerveja no balcão. Ainda tinha meia cerveja na garrafa quando me ofereceu compartilhar a bebida. Nos cumprimentamos e ele jogou logo o assunto sobre o mafioso Michele Caputo, que havia sido preso há bastante tempo:
Ele respondeu: - Não, eu não participo destas coisas de igreja!
Mudamos o assunto e, de novo, mais uma tentativa de identificação:
Amarelei de novo. - Ah, eu sei quem é mais não estou me lembrando!
- E o seu nome?
- Lulu, eu sou Pablo, aquele que você pegou cerveja no meu bar no dia que desceu do beco dos Artistas, quando estava conversando com Bruno Sola, seu primo!
- Ah, rapaz, agora caiu a ficha. Você é aquele que fica com o som na maior altura durante a Festa do Divino?
- Isso, sou eu mesmo!
- Eu só tomo uma e vou trabalhar porque no bar eu não posso beber. Você sabe que dono de bar é psicólogo, conselheiro, meio que faz tudo e outra dia um bêbado tava brigado com sua mulher e veio me pedir opinião. Imagine se ele fizesse o que orientei. Portanto, a gente não pode beber para manter as idéias no lugar. Dono de bar é até detetive. Mas, vamos mudar de assunto. Eu me lembro que seu Chico, seu pai, botava as cadeiras sobre o passeio na porta da casa para a gente não passar de bicicleta, aquelas monaretas BMX!
- Ainda não sei !!!
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