"Se chorei ou se sorri, o importante é que em Poções eu vivi"

sábado, 17 de setembro de 2011

E de mãe e D de pai

Todo interior tem histórias interessantes e ligadas ao comportamento das pessoas, da sua forma de viver, na família ou até mesmo em uma frase dita em público. Isso vira folclore, vira passado, vira apelido, marca a época e passa a fazer parte da cidade.

Por exemplo, a lista dos apelidos é uma lembrança inesgotável de fatos e cada um viaja na sua memória e aterrissa de paraquedas no passado.

Jorge é um exemplo disso. Ninguém se lembra do nome da pessoa. Alguns sabem que é irmão de Jari e Jari passa a ser “irmão de Jorge Galinha”. Quem o conheceu, faz a associação ao fato que denominou o apelido. Ele morava na casa de Fidélis e Juracy Sarno e andava com uma galinha debaixo do braço toda vez que ia fazer alguma tarefa na rua. Atento aos fatos que aconteciam nas ruas, Jorge ficava horas com a galinha. Até para jogar pinhão ou triângulo, era com o animal debaixo do braço. O apelido sobrepôs ao nome - virou Jorge Galinha.

Nilton Laudelino (Niltão) foi ao cinema e assistiu a um filme de guerra que tinha uma divisão de tanques de guerra do tipo Panzerkampfwagen Tiger, fabricados pela Alemanha. Certa vez, em outro filme de guerra, quando apareceu o tanque, ele gritou bem alto: “Olha os Tigers”.

Bastou isso para para ficar conhecido como Niltão Tiger.

Outra história interessante: Ed Porto Alves teve o primeiro nome formado pelas iniciais dos seus pais, dona Emília e seu Daniel. Quando alguém perguntava o seu nome, respondia: ED, E de mãe e D de pai.

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